quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Foi Assim que Cheguei na IURD.Parte 6 de 7

A semana passou rápida,quando  vi já estava  na frente do portão  do rapaz novamente.Daquela tarde de domingo passado  para a quinta-feira á noite do núcleo...foi um "pulo".

Mais uma quinta-feira de núcleo,a noite estava muito boa,não estava frio e o vento bem suave fazia anoite estar bem gostosa,muitos casais passeavam e conversavam em frente de suas casas,nos dando a oportunidade de convidá-los para participar do núcleo de oração,porque não?
Fomos divididos em duplas e os evangelistas não perderam tempo em convidar os casais por ali.Eu no entanto,já sai na direção da casa do rapaz,afinal de contas,ele havia prometido que iria para o núcleo naquela quinta-feira.Bati palmas durante algum tempo,mas ninguém respondeu,depois de muito insistir saiu uma senhora lá dos fundos da pensão,sim,era a mesma senhora que havia gritado no domingo passado e ficado espantada com o que havia acontecido anteriormente(se você está acompanhando a história você deve saber com o que ela gritou e porque ficou espantada).

Enquanto ela caminhava,eu notei que ela balançava a cabeça negativamente e ao se aproximar do portão sem o abrir disse"O rapaz saiu desde cedo e não chegou ainda".Fiquei triste,mas com a esperança dele aparecer a qualquer momento,já que a senhora tinha falado que ele havia saído logo cedo.A senhora não estava mais desconfiada com agente como antes,ela pediu uma oração e nós a convidamos para participar do núcleo,nós então nos apressamos em direção ao núcleo porque ouvíamos as palmas e o povo cantando de longe...corremos!!!

O núcleo estava cheio de pessoas novas,eu estava muito feliz com as pessoas que estavam ali buscando a Deus,mas a todo momento eu pensava naquele rapaz,parecia que estava faltando alguma coisa,estava mesmo,faltava uma alma muito importante para Deus.
O núcleo acabou,as pessoas foram embora e nós como de costume fizemos uma roda de oração entre obreiros e evangelistas,sempre fazíamos isso no final de cada núcleo,o pastor ou obreiro responsável puxava a oração e cada um orava por as pessoas que ali estiveram e para aquelas que não puderam estar presentes.Eu orei por aquele rapaz,a minha oração era de proteção e de misericórdia,eu sabia que se ele não tinha vindo ao núcleo é porque estava de repente passando por algum problema e Deus tinha que intervir,eu acreditava,a minha oração tinha que funcionar.

No domingo a tarde retornei a casa do rapaz,queria vê-lo logo,queria falar de Jesus para ele e da falta que ele fez naquele núcleo.O portão estava aberto e na frente dele a senhora que morava ao fundo da pensão.Não era normal o portão está aberto por causa do entra e sai  constante de pessoas.A  senhora me viu,o seu olhar demonstrava algo de errado,ela sem titubear me disse"O rapaz foi atropelado obreiro,naquela quinta-feira passada,na parte da tarde,segundo alguns familiares de longe que ele tinha e que o velaram".Foi um choque pra mim,"o meu ministério já começou bem ruim,pensava  comigo".
Mas não! aquela morte me traria vida,mas como?como pode alguém morrer e trazer vida?e alma daquele rapaz,para onde foi?

Perguntas que precisavam ser respondidas,eu tinha lido que Deus falava com moisés face a face,do mesmo jeito que eu falei com aquele rapaz.Era isso que Deus tinha que fazer,me responder "direitinho",face a face o que havia acontecido,eu estava revoltado,naquele momento posso afirmar que o Espírito da IURD nasceu em mim, não podia aceitar perder aquela alma...."e agora Jesus,o que faço?"

Continua...

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